Naquele dia impelia-me uma vontade de voltar a ver o sol. Sabia que era da cor da alegria porque quando raramente sentia este sentimento lembrava-me da sua luz brilhante e perguntava-me para mim mesmo a sua cor. Levantei-me da cama e sentei-me à escrivanhinha. Peguei na pesada caneta cheia de mágoas e tristezas e lembrou-me de lembrar-me, mas não consegui… a pessoa triste que morava em mim havia ficado entre os lençóis que me cobriam a respiração pesada durante os momentos da noite. Há dias em que as pessoas são felizes a não serem elas mesmas. Há dias em que as pessoas são tristes, mas felizes porque encaram os sentimentos de forma verdadeira.
O dia não estava muito frio, mas havia uma brisa estranha no ar que me pesava o andar. Tornava-me normal, sendo estranho estar ali. Talvez até demais…
sexta-feira, 19 de março de 2010
II
Naquele dia impelia-me uma vontade de voltar a ver o sol. Sabia que era da cor da alegria porque quando raramente sentia este sentimento lembrava-me da sua luz brilhante e perguntava-me para mim mesmo a sua cor. Levantei-me da cama e sentei-me à escrivanhinha. Peguei na pesada caneta cheia de mágoas e tristezas e lembrou-me de lembrar-me, mas não consegui… a pessoa triste que morava em mim havia ficado entre os lençóis que me cobriam a respiração pesada durante os momentos da noite. Há dias em que as pessoas são felizes a não serem elas mesmas. Há dias em que as pessoas são tristes, mas felizes porque encaram os sentimentos de forma verdadeira.
O dia não estava muito frio, mas havia uma brisa estranha no ar que me pesava o andar. Tornava-me normal, sendo estranho estar ali. Talvez até demais…
Naquele dia impelia-me uma vontade de voltar a ver o sol. Sabia que era da cor da alegria porque quando raramente sentia este sentimento lembrava-me da sua luz brilhante e perguntava-me para mim mesmo a sua cor. Levantei-me da cama e sentei-me à escrivanhinha. Peguei na pesada caneta cheia de mágoas e tristezas e lembrou-me de lembrar-me, mas não consegui… a pessoa triste que morava em mim havia ficado entre os lençóis que me cobriam a respiração pesada durante os momentos da noite. Há dias em que as pessoas são felizes a não serem elas mesmas. Há dias em que as pessoas são tristes, mas felizes porque encaram os sentimentos de forma verdadeira.
O dia não estava muito frio, mas havia uma brisa estranha no ar que me pesava o andar. Tornava-me normal, sendo estranho estar ali. Talvez até demais…
quarta-feira, 3 de março de 2010
Da cor do nada - Diário
Parte I
Dei às horas de cansaço minutos de silêncio. Sobrevivi à quietude apaziguadora de não ter nada por fazer e restei-me a descansar ali, olhando no silêncio da escuridão a luz que entrava pela janela. A consciência que me implicava a olhar as imagens mórbidas que se formavam na carpete do quarto, impeliam-me a ter medo de mim e a sobrevoar os cantos da minha imaginação. Gostava de observar em cada pormenor, num jeito quase mórbido, a forma estranha que se formava e comparar tais imagens a ventos fortes que na minha consciência assolavam, a recordações medíocres, a pensamentos estranhos. Quem sabe até, a taras desconcertantes. Percorridas as vielas do meu subterfúgio, é chegada a hora de pousar e de entregar o meu corpo aos pensamentos. Quem sabe até, dormir…
Dei às horas de cansaço minutos de silêncio. Sobrevivi à quietude apaziguadora de não ter nada por fazer e restei-me a descansar ali, olhando no silêncio da escuridão a luz que entrava pela janela. A consciência que me implicava a olhar as imagens mórbidas que se formavam na carpete do quarto, impeliam-me a ter medo de mim e a sobrevoar os cantos da minha imaginação. Gostava de observar em cada pormenor, num jeito quase mórbido, a forma estranha que se formava e comparar tais imagens a ventos fortes que na minha consciência assolavam, a recordações medíocres, a pensamentos estranhos. Quem sabe até, a taras desconcertantes. Percorridas as vielas do meu subterfúgio, é chegada a hora de pousar e de entregar o meu corpo aos pensamentos. Quem sabe até, dormir…
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