domingo, 25 de abril de 2010
Da cor do nada (Parte IX)
É estranho, talvez até inconcebível... mas hoje só consigo pensar em Farinha... O cheio, o toque, a força... Tudo na farinha é humano. Molda-se, transporta-se e quando magoada revolta-se e manda-nos para os olhos o seu pó. A sua integridade, o seu estatuto. Se lhe mandamos água, fica a boiar, a pensar e acorda sempre cá em cima. Se dela fazemos uso, e lhes damos a consideração necessária, cresce e vive dentro de nós mesmos. Há farinhas deliciosas, amargas, umas com sabor a menos, outras com sabor demasiado... Como as pessoas... Por hoje escrevo-te isto, pode ser que o amanhã de amanhã seja mais claro que o escuro de ontem e que o nada de hoje. Uma hipótese, talvez uma sugestão. Nunca uma certeza. Considero-te...
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