segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Argola shakesperiana

É para um dos objectos mais fascinantes. Está certamente na minha lista de objectos de destaque, assim como um qualquer telefone vermelho, um casaco de cabedal, um violino, um Austin Mini Cooper, ou até uma cigarrilha. O brinco, ou melhor, a argola shakesperiana é, para mim, o objecto mais poderoso de todos. Constitui a lista daquele tipo de objectos que não são precisos nenhuns aparatos para serem grandes objectos… e atenção! Não falo naquelas argolas grandes amareladas e cheios de floreados estranhos (de ouro, acho eu ou pelo menos pintadas). Falo das pequenas argolas de prata, como as que Shakespeare tem na sua mais famosa representação. A admiração e a obsessão por este escritor nascido na Inglaterra do século XVI, faz com que ao longo da minha vida… ou melhor, a partir dos 15 anos, persiga este objecto com “unhas e dentes”. (Tenho que esperar para sair fora de casa para a fazer…).
O ar boémio, o comportamento leviano com um certo desprezo pela vida e uma pose de libertino assumido, fazem com que poetas, pintores, actores e gentes do cinema, façam deste adereço (Não é acessório. Acreditem: este objecto transforma quem o possui) um símbolo de arte, cultura e acima de tudo um símbolo do belo e de revolta. É caso para rematar: Viva a Vida!!!

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