Uma coisa inusitada e estranha…
Uma coisa à espera de sair
Algum som vindo de qualquer lado
murmúrios adormecidos nascendo para o falar morrendo para o grito
Uma coisa vem aí…
sem forma, sem cor, sem odor
Uma coisa vem aí…
é branca, preta, cinzenta
Às vezes não tem cor
Não e manifesta, mas dá avisos de quem vem aí
Tem peso de folha de árvore e atitude de gigante
Uma coisa que pode abalar mexer o mundo e trocá-lo
Talvez a terra não seja redonda e tudo faça sentido ao contrário
Ele vem aí… já o sinto… Não tarda muito está aí
Pode parecer pequeno mas vai crescer
Podemos não notá-lo mas ele já nos notou
E não vai ficar por aqui
Vai adormecer, pensar, estabilizar para não atacar
Mas vem em fúria e vai apanhar todos
Vamos todos ser vítimas de um carrasco
Nunca fez nada pela vida e vai fazer de tudo para destruir esta
Alguma manifestação de raiva. Alguma carência de amor. Qualquer carência no silêncio perdida, mostrada, desvendada
Palavras que arrastam vento
Palavras que se dizem e que se vão falando
Ele vem aí… Quando deres por ti já não há saída
Já não vai haver saída
Somos todos vítimas
Vivemos todos em conformidade
Alguns mal com os outros, mas vão parar todos ao mesmo sítio
Ele vem aí
Acreditem em mim… naquilo que lhes digo. Naquilo que sinto que está prestes a chegar
Naquilo que faz tudo… mas não avisa em nada
Naquilo que não tarda muito não bate a porta para entrar
Bate nas casas, nos postes, nas lojas para se revelar
Ele vem aí
Aí vem ele
Segundos de eternidade
Momentos de infinito
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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